O BE questionou o Ministério da saúde sobre a urgência do Hospital de Torres Novas, que esteve em risco de fechar no final do ano que passou.
Prestação do serviço de urgência no Hospital de Torres Novas, Centro Hospitalar do Médio Tejo
O contrato para a prestação de serviços médicos na
urgência do hospital de Torres Novas, Centro Hospitalar do Médio Tejo,
terminou em 2013.
Decorrente deste fato foi aberto novo concurso para
assegurar o serviço, tendo este sido ganho por uma nova empresa.
Esta situação obrigava à apresentação de uma nova
escala de serviço dos médicos que entraria em vigor no dia 1 de janeiro de
2014, o que não se verificou até aos últimos dias de dezembro do ano que
passou. A estabilidade e o funcionamento do serviço de urgência ficou em
causa.
A Administração foi obrigada a recorrer a uma solução
de “urgência”: entregou a prestação do serviço à empresa que o tinha garantido
anteriormente, mas que foi preterida no concurso realizado para a prestação
de serviços em 2014.
Esta situação tem contornos pouco claros e necessita de
cabal esclarecimento por parte do Ministério da Saúde.
Atendendo
ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais
aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir
ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:
1.
O Ministério da
Saúde conhece esta situação?
2.
Qual a empresa
que vai prestar os serviços médicos nas urgências do Hospital de Torres Novas
no ano de 2014? A que ganhou o concurso e não cumpriu ou a empresa que perdeu
o concurso, mas continua, a garantir a prestação de serviços?
3.
Esteve em causa a
prestação de serviços médicos na urgência como consequência desta situação?
4.
Quais foram os
critérios para a seleção da empresa no concurso realizado? O critério do
“preço mais baixo” foi preponderante em relação a outros?
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