terça-feira, 18 de março de 2014

SEXTA d'IDEIAS - "Viver (N) o Centro - Criar História"


Viver (N) o Centro - Criar História"

CONVITE

O BE vem convidar Vª(s). Exª(s). a participar na próxima “Sexta d’Ideias” que se vai realizar no dia 11 de Abril pelas 21,30 horas na Alcaidaria do Castelo, em Torres Novas, sendo o tema em debate a reabilitação urbana do centro histórico da cidade.

São convidados do BE, para dinamizar a sessão, José Castro, jurista e membro da Assembleia Municipal do Porto, David Afonso, consultor e membro da APRUPP – Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património, entidade especialista e parceira em processos de reabilitação urbana em várias autarquias do país e ainda, Adelino Pires, alfarrabista na nossa cidade.

Este tema inscreve-se no conjunto de preocupações e compromissos que o BE tem vindo a propor para discussão pública há bastante tempo e que voltou a incluir no seu programa eleitoral das últimas autárquicas.

O BE considera importante que sobre esta matéria se faça uma discussão alargada e plural, dada a pertinência de que a mesma se reveste, tendo por objectivo uma profunda compreensão dos processos de intervenção urbanística que seja potenciadora de soluções que contribuam para melhorar a qualidade de vida no centro da cidade.

Torres Novas precisa de um programa consertado, estruturante, humanizador, dinâmico e exemplar, desenhado para uma cidade viva, de que todos beneficiarão, população residente, utentes e visitantes, bem como todo o comércio local e, por efeito multiplicador, toda a economia do concelho.

 

Contamos com a sua disponibilidade para participar!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Próxima SEXTA d' IDEIAS "Viver (n)o centro-Criar História"

por uma reabilitação urbana sustentável

11 de Abril pelas 21:30
(local a confirmar)

CONVIDADOS:

  • José Castro (Jurista|Deputado na Assembleia Municipal do Porto)

  • David Afonso (Consultor | Associação Património Reabilitação Urbana e Proteção do Património)

  • Adelino Pires (Alfarrabista)

ARTIGO DE OPINIÃO - António Gomes: Turrisespaços e o futuro



Turrisespaços e o futuro

 


A demissão, há poucos dias, da diretora executiva da Turrisespaços veio colocar de novo o assunto “Turrisespaços” na agenda política local.

Esta empresa municipal que se tem ocupado da gestão do Teatro Virgínia e de parte das infraestruturas de desporto do concelho é um pesado encargo para as finanças da autarquia torrejana. O seu novo contrato programa aprovado para vigorar em 2014 sempre deixou algumas dúvidas no ar, porquanto se propõe explorar atividades de interesse geral nas áreas da educação, da saúde, do desporto, da ação social e da cultura. Facilmente se percebe que existe aqui uma invasão de terrenos que devem ser da exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal que, vendo-se arredada destas atividades fica seriamente enfraquecida numa das suas principais funções, a promoção e realização de políticas públicas nas áreas do desporto, da ação social e da educação.

Também alguns setores da economia local numa situação de crise económica que atravessamos e num mercado tão pequeno podem ser afetados por estas políticas desajustadas da realidade.

Sabe-se que a Turrisespaços vive essencialmente dos apoios municipais em forma de subsídios à exploração, prestação de serviços, indemnizações compensatórias e até da faturação a clubes desportivos.

Coisa diferente é o Teatro Virgínia, pela sua singularidade, pelas atividades que promove, pela capacidade que tem demonstrado em promover a cultura em várias vertentes. Torres Novas, é bom que se reconheça, tem vindo a afirmar-se, a ganhar espaço no contexto regional e até nacional graças ao trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Teatro Virgínia e claro está pelos seus trabalhadores/as.

Este vazio na administração da empresa Turrisespaços deve ser aproveitado para o debate em torno do seu futuro. Devem a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e as várias forças vivas do concelho questionarem o caminho a seguir. Na minha opinião o caminho deve ser voltar ao princípio, deixar a empresa municipal para a programação cultural de referência, para o apoio e promoção da cultura no concelho, tudo o resto deve regressar ao local de onde nunca devia ter saído – os serviços municipais.

Antonio Gomes

 

 

terça-feira, 11 de março de 2014

Proposta do Bloco de Esquerda para a viabilização da empresa municipal


 
 
 
 
 
Proposta do Bloco de Esquerda para a viabilização da empresa municipal

Considerandos:

O Bloco de Esquerda reafirma a sua posição de princípio de que as atribuições municipais devem ser asseguradas por serviços municipais: trata-se de uma posição eminentemente política, mas também de defesa de determinados princípios de gestão e de organização administrativa do município;

O Bloco de Esquerda reafirma, também, a sua posição de princípio contra a existência da empresa municipal Turrisespaços, por razões técnicas e políticas, por considerar que a entidade criada não é uma empresa na verdadeira aceção do termo, não possui qualquer viabilidade financeira e empresarial e por a sua actividade ter invadido áreas de acção que em muito ultrapassam, até, os seus propósitos iniciais, invadindo e conflituando com a própria atividade da autarquia e dos operadores particulares nas áreas do desporto e da promoção da atividade física, do recreio e do entretenimento;

O Bloco de Esquerda reafirma que as atribuições e competências municipais nas áreas da gestão de equipamentos desportivos, do apoio às atividades desportivas dos clubes e da promoção do desporto e da atividade física, devem ser concretizadas por serviços municipais, assim como devem ser competência dos serviços municipais toda a actividade cultural e os apoios às associações de natureza cultural e recreativa;

No entanto, o Bloco de Esquerda reconhece a importância de que se revestiu para o município de Torres Novas e para região, a aposta estratégica numa programação cultural de referência, que foi concretizada com a criação da Empresa Municipal do Teatro Virgínia na sua fórmula inicial de entidade responsável, apenas e só, pela programação do calendário cultural do teatro Virgínia, nomeadamente dos espetáculos, e das ações de formação cultural e educativa no âmbito das artes do espetáculo;

O Bloco de Esquerda, embora reconheça que a maioria socialista possui espaço de manobra para definir isoladamente as suas decisões, está disponível para apoiar politicamente a existência da Empresa Municipal do Teatro Virgínia na sua fórmula inicial, como forma de salvaguardar a continuidade de uma política de programação cultural de referência e que constitua e continue a ser uma aposta estratégica do município de Torres Novas;

O Bloco de Esquerda apoia, neste sentido, uma solução que devolva aos serviços municipais todas as atribuições nas áreas da gestão de equipamentos desportivos e de promoção da atividade desportiva, bem como das atividades de programação cultural e de apoio às actividades culturais, à excepção da programação de sala do Teatro Virgínia e de atividades relacionadas com a promoção e o desenvolvimento das artes performativas (teatro, música, dança), nas suas componentes educativa e de formação.

Proposta:

- O Bloco de Esquerda apoia e propõe, neste sentido, o desenvolvimento de um processo com vista à extinção da Turrisespaços e a reativação da Empresa Municipal do Teatro Virgínia na sua fórmula inicial, reconhecendo na programação cultural de espetáculos, e só nela, algumas singularidades que, de certa forma, podem justificar a opção pela fórmula de uma empresa municipal como solução nesta área da atividade cultural autárquica;

- Propõe, em consequência, a devolução das atribuições nas áreas da gestão de equipamentos desportivos e dos apoios à atividade associativa e cultural aos serviços municipais que executam as orientações e decisões do Executivo da Câmara Municipal;

- O Bloco de Esquerda considera que esta tomada de posição é um passo político significativo com vista à solução da crise vivida na Turrisespaços, para que seja ultrapassada a questão da sua incontestável e indesmentível inviabilidade financeira e empresarial;

- O Bloco de Esquerda assume-se como oposição firme mas responsável à maioria socialista na Câmara Municipal de Torres Novas, colocando-se, assim, do lado da solução dos problemas e da efetiva participação política na sua resolução.

Assim, ao abrigo do artigo 53.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro, o Bloco de Esquerda requer a inclusão de um ponto na Ordem do Dia sobre esta matéria.
A vereadora do Bloco de Esquerda, Helena Pinto
Torres Novas, 11 de Março de 2014

Reunião Câmara Municipal 11 de Março - Manifestação das trabalhadoras dos refeitorios das Escolas




 
As trabalhadoras dos refeitórios das escolas de Torres Novas estiveram hoje em greve. Uma greve a 100% pelo pagamento dos salários e por condições para confecionar as refeições das crianças do concelho. Uma greve e uma tomada de posição muito responsável destas trabalhadoras contra a empresa NOBRECER, que para além de não pagar os salários a tempo e horas, não fornece os ingredientes para a confeção das refeições e os materiais necessários à higiene dos refeitórios. As trabalhadoras, muitas vezes, têm que comprar produtos em falta com o seu dinheiro ou ir buscar a sua casa, para garantirem o mínimo de qualidade das refeições escolares. As trabalhadoras dirigiram-se à sessão de Câmara onde apresentaram as suas reivindicações e contaram as situações por que passam no seu local de trabalho. Estiveram presentes sindicalistas do Sindicato da Hotelaria e da União de Sindicatos de Santarém e na concentração também esteve presente Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP. A Vereadora Helena Pinto, que esteve presente na concentração, defendeu na Câmara, que estão criadas todas as condições para revogar o contrato com a NOBRECER e que se deve abrir um novo concurso para encontrar uma empresa que respeite as trabalhadoras e garanta a qualidade do serviço prestado.

Reunião Câmara Municpal - 11 Março - Ponte do Nicho

Solução transitória para a passagem na Ponte do Nicho vai ser uma realidade

No Período Antes da Ordem do Dia, a Vereadora do Bloco de Esquerda, Helena Pinto, voltou a colocar o problema da passagem de peões na Ponte sobre a Ribeira da Boa Água (Ponte do Nicho). Na sequência da recomendação à Câmara Municipal proposta pelo BE e aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal e pedindo esclarecimentos sobre a possível construção da variante de Riachos, prevista no “Relatório sobre as Infraestruturas de Valor Acrescentado”, que, caso se concretize, pode implicar uma intervenção naquele local, a vereadora defendeu a urgência da obra, pois a variante só está prevista para depois de 2016.
 
O Presidente da Câmara Municipal, em resposta informou que a obra para uma solução provisória vai avançar com a colocação de uma ponte metálica e que o município tem todo o material necessário, apenas se aguardará pela estabilização do caudal das águas.
O Bloco de Esquerda congratula-se com esta medida. Embora provisória, visa, no imediato resolver o problema da circulação de peões e aumentar a segurança.
Já em Abril de 2013 o BE tinha apresentado uma recomendação da Assembleia Municipal sobre a necessidade de uma intervenção urgente naquele local.

REUNIÃO CÂMARA 11 MARÇO - Edifícios com amianto


Listagem de edifícios com Amianto no concelho de Torres Novas

A Vereadora do Bloco de Esquerda voltou a insistir na necessidade de se elaborar uma lista dos edifícios com amianto existentes no concelho, a ser entregue ao Governo.

A existência de amianto em instalações provoca graves danos na saúde pública e a sua remoção é uma obra que deve ser apoiada pelo Governo, que está a elaborar uma lista nacional, depois de várias intervenções nesse sentido e que chega com um atraso de vários anos. A Câmara Municipal deve fazer um levantamento das situações para exigir apoios do Governo com vista à remoção do amianto.

REUNIAO CÂMARA 11 MARÇO


Lista de prioridades para as obras a realizar a curto prazo para pavimentação e conservação da rede viária do concelho

Na reunião de Câmara Municipal de 25 de Fevereiro foi aprovada a compra de Betão Betuminoso, para a pavimentação e conservação da rede viária do concelho, no valor de 180.456,00 euros + IVA. O Bloco de Esquerda votou favoravelmente, mas propôs que se elaborasse uma lista das obras prioritárias e que fosse dado conhecimento à Vereação e aos Munícipes.

Na reunião de hoje, 11 de Março, no Período Antes da Ordem do Dia, a Vereadora Helena Pinto tornou a referir a urgência de elaborar e tornar pública esta lista. Alertou para a situação da Calçada António Nunes a necessitar de uma intervenção urgente, com a qual todos os partidos se comprometeram em campanha eleitoral, na sequência de um abaixo-assinado apresentado pelos moradores.

Em resposta o Presidente da Câmara disse que a lista será elaborada e que a Calçada António Nunes está entre as prioridades, numa obra que terá que ser articulada com a empresa Águas do Ribatejo, pois é necessário realizar intervenções que são da sua responsabilidade.