domingo, 18 de maio de 2014

Crónica António Gomes - Parque de estacionamento Almonda - II


Parque de estacionamento Almonda -  II

 

Volto ao tema porque os novos factos assim o determinam.

O parque de estacionamento Almonda não é um qualquer equipamento que possamos esquecer ou o debate sobre a sua utilidade possa continuar adiado. Antes pelo contrário, é um equipamento estruturante para a cidade e até para o concelho. Ninguém, nenhuma força politica ou social, nenhuma autarquia preocupada com a degradação das economias locais, com o desemprego, com a imagem que o estacionamento desordenado deixa, com a existência de um equipamento que deveria ser utilizado e que se encontra às moscas, pode andar descansada, despreocupada, deixar correr o tempo como se o tempo fosse uma parcela a zero, à espera de um milagre que resolva a coisa enquanto assobia para o lado.

Não, o parque de estacionamento é coisa séria e deve merecer toda a atenção, toda a responsabilidade. É assunto de 1ª preocupação e tem de ter resolução quanto antes, aliás, antes que seja tarde, antes que os sinos toquem a fogo.

Porque fogem do debate, do esclarecimento, da responsabilidade, do dever de informação, aqueles que têm o poder executivo e aqueles que aprovaram o contrato de construção e de exploração/concessão? Porquê? A opinião pública, os munícipes têm o direito a saber o que se passa com aquele empreendimento, têm o direito de serem informados sobre a PPP local.

Porque recusou, de forma liminar, a Assembleia Municipal, principal órgão fiscalizador e deliberativo da nossa autarquia a oportunidade de debate, de contraditório, de esclarecimento?

Há uma cidade, um concelho, o comércio local e de proximidade, um mercado, uma reabilitação urbana que urge, toda uma atividade social e lúdica à espera, à espera.

E quem espera, desespera.

 

Antonio Gomes

 

 

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