Volto ao tema porque os novos
factos assim o determinam.
O parque de estacionamento
Almonda não é um qualquer equipamento que possamos esquecer ou o debate sobre a
sua utilidade possa continuar adiado. Antes pelo contrário, é um equipamento
estruturante para a cidade e até para o concelho. Ninguém, nenhuma força
politica ou social, nenhuma autarquia preocupada com a degradação das economias
locais, com o desemprego, com a imagem que o estacionamento desordenado deixa,
com a existência de um equipamento que deveria ser utilizado e que se encontra
às moscas, pode andar descansada, despreocupada, deixar correr o tempo como se
o tempo fosse uma parcela a zero, à espera de um milagre que resolva a coisa
enquanto assobia para o lado.
Não, o parque de estacionamento é
coisa séria e deve merecer toda a atenção, toda a responsabilidade. É assunto
de 1ª preocupação e tem de ter resolução quanto antes, aliás, antes que seja
tarde, antes que os sinos toquem a fogo.
Porque fogem do debate, do
esclarecimento, da responsabilidade, do dever de informação, aqueles que têm o
poder executivo e aqueles que aprovaram o contrato de construção e de
exploração/concessão? Porquê? A opinião pública, os munícipes têm o direito a
saber o que se passa com aquele empreendimento, têm o direito de serem
informados sobre a PPP local.
Porque recusou, de forma liminar,
a Assembleia Municipal, principal órgão fiscalizador e deliberativo da nossa
autarquia a oportunidade de debate, de contraditório, de esclarecimento?
Há uma cidade, um concelho, o
comércio local e de proximidade, um mercado, uma reabilitação urbana que urge,
toda uma atividade social e lúdica à espera, à espera.
E quem espera, desespera.
Antonio Gomes
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