sábado, 6 de setembro de 2014

Crónica de António Gomes:Terá de ser mesmo assim?


Terá mesmo que ser assim?
O estado em que se encontra o rio Almonda no troço entre as piscinas e o Açude Real é simplesmente miserável.
O nível da água baixou acentuadamente pondo a descoberto a estacaria que dá suporte às margens gerando o seu apodrecimento. Como a água baixou, deixou de poder correr para o espelho de água que se encontra frente ao jardim das rosas, provocando a estagnação das águas com as consequências dai resultantes: desde logo a água deixou de correr no açude retirando o “efeito lâmina” que criava, mas, pior ainda, as plantas dentro do “espelho” crescem assustadoramente devido à de ausência de oxigénio.
A água represada à entrada da vala que alimentava a central elétrica acumula lixo de toda a espécie, um nojo autêntico, a água deixou de correr no açude colocando à vista as placas de madeira, assim como a porcaria que se acumulou nos degraus do açude.
Lamentável!
Uma das zonas mais emblemáticas da cidade está simplesmente abandonada, entregue à sua sorte.
A incúria, a irresponsabilidade, mas acima de tudo a insensibilidade demonstrada há já vários anos sobre o rio e o que ele deve representar para o concelho, do ponto de vista económico, social, turístico e desportivo, estão na origem deste desleixo. É a imagem da cidade para quem cá vive e para quem nos visita.
Não há desculpas possíveis ou justificações forçadas para esta situação.
É o rio e o centro histórico, são dezenas de anos de abandono, de insensibilidade e de falta de visão politica para o futuro. Quem nos acode?
Nota: Aproveito para saudar a “teimosia” de José Júlio Antunes na defesa do nosso Almonda
Antonio Gomes

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