Terá mesmo
que ser assim?
O estado em que se encontra o rio
Almonda no troço entre as piscinas e o Açude Real é simplesmente miserável.
O nível da água baixou
acentuadamente pondo a descoberto a estacaria que dá suporte às margens gerando
o seu apodrecimento. Como a água baixou, deixou de poder correr para o espelho
de água que se encontra frente ao jardim das rosas, provocando a estagnação das
águas com as consequências dai resultantes: desde logo a água deixou de correr
no açude retirando o “efeito lâmina” que criava, mas, pior ainda, as plantas
dentro do “espelho” crescem assustadoramente devido à de ausência de oxigénio.
A água represada à entrada da vala
que alimentava a central elétrica acumula lixo de toda a espécie, um nojo
autêntico, a água deixou de correr no açude colocando à vista as placas de
madeira, assim como a porcaria que se acumulou nos degraus do açude.
Lamentável!
Uma das zonas mais emblemáticas da
cidade está simplesmente abandonada, entregue à sua sorte.
A incúria, a irresponsabilidade,
mas acima de tudo a insensibilidade demonstrada há já vários anos sobre o rio e
o que ele deve representar para o concelho, do ponto de vista económico,
social, turístico e desportivo, estão na origem deste desleixo. É a imagem da
cidade para quem cá vive e para quem nos visita.
Não há desculpas possíveis ou
justificações forçadas para esta situação.
É o rio e o centro histórico, são
dezenas de anos de abandono, de insensibilidade e de falta de visão politica
para o futuro. Quem nos acode?
Nota: Aproveito para saudar a
“teimosia” de José Júlio Antunes na defesa do nosso Almonda
Antonio Gomes
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