terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Crónica de António Gomes: A nova temporada do Virgínia/Torres Novas




A nova temporada do Virgínia/Torres Novas

A temporada que agora se iniciou, na continuidade das anteriores, tem como marcas a qualidade e a diversidade.

O espetáculo que deu o pontapé de saída foi da responsabilidade da Sociedade Velha Filarmónica de Riachos. Foi um espetáculo à altura do Virgínia, tal como no ano passado tinha sido com a Banda de Pedrogão. Excelente qualidade, com um reportório muito exigente, protagonizada por gente muito nova, que como noutras Bandas é a garantia de que as Filarmónicas encontraram um novo registo que tem potencialidades para atrair pelo menos a curiosidade de públicos mais diversos.



O espetáculo seguinte teve também a participação de uma Banda, a Filarmónica Euterpe Meiaviense, integrada num espetáculo, em parceria com a “Materiais Diversos”. “Dança com Músicos” desconcertou por completo a banda e arrebatou por inteiro o público. A criatividade e a entrega dos participantes foram dignas de registo. Parabéns.

Esta interatividade do Virgínia com a comunidade local, é um caminho obrigatório para percorrer, o inicio desta temporada provou-o. Mas a programação é muito diversa e inclui, nomes como Camané e Rodrigo Leão, que serão certamente pontos altos desta temporada.

Muito teatro para diversos públicos e diversas idades, com uma novidade que é o “Teatro Maior de Idade” para gente um pouco menos jovem e claro o “Lab Criativo” cheio de iniciativas, onde quem marca o ritmo são os “amarelos”, aliás como as “oficinas” a demonstrar mais uma vez ligação à comunidade.    

Um lugar para todos, assim deve ser o Teatro Municipal.

António Gomes

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