domingo, 12 de outubro de 2014

Crónica de António Gomes - "As pequenas coisas, …. que valem quase tudo"



As pequenas coisas, …. que valem quase tudo


A adufa do açude Real no rio Almonda encontra-se num estado de abandono tal, que não dá para aprisionar a água que tanta falta faz a montante, desde logo para cobrir a estacaria que suporta as margens, para abastecer o espelho de água que está em frente ao açude e simplesmente para que a agua corra por cima do açude.

Entre muitos edifícios em ruina e pré-ruína no centro da cidade destaco apenas um, o da rua da Regueira de água, parece que alguém anda à espera de uma catástrofe, muita gente continua a passar ali.

Na praça 5 de outubro, bem no centro o piso abateu e nasceu uma cova que não é bem visível devido à ilusão óptica que cria. A praça 5 de outubro é só o local mais emblemático da cidade, para que a calçada comece a arrancar não falta quase nada.

No largo dos bancos, D. Diogo Fernandes, está o lago seco, há mais de dois anos, abandonado a proporcionar uma imagem de degradação e de abandono inimaginável.
Na ponte pedonal sobre o rio que liga a zona dos Mesiões à rua do Bom Amor, muito haveria a dizer mas refiro apenas os topos da ponte que se encontram intransitáveis com riscos grandes para a segurança de quem ali circula.

Na Meia Via rua Luiz de Camões encontra-se um prédio a estrangular a rua e que dessa forma impede o trânsito de circular com normalidade e os peões de passarem em segurança.

Na rua da Rata Cega, lá está o carril, solto, à espera de imobilizar algum veículo dos muitos que ali circulam. (esta situação é recorrente).

Estas situações de pequena dimensão são aqui chamadas não só pelo fato de se encontrarem no estado descrito, mas sobretudo porque se arrastam há tempo de mais, algumas há alguns anos. Incompreensível, inaceitável, piore ainda, já foram alvo de proposta ou de chamada de atenção.

Na Av. Sá Carneiro finalmente estão em vias de resolução o desnível das passadeiras de peões para que os portadores de deficiência motora as possam atravessar, foram precisos alguns anos, mas vale mais tarde, do que nunca.

As pequenas coisas fazem muitas vezes a diferença, às vezes valem tudo, mas poucos assim o entendem.
António Gomes


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