As arruadas têm decorrido por todo o concelho, de Norte a Sul, de Este a Oeste.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Noite do desassossego
Coragem para mudar!
Poesia na Noite do Desassossego. Vozes de mulheres, corações cheios, vontade de mudar.
Poesia na Noite do Desassossego. Vozes de mulheres, corações cheios, vontade de mudar.
sábado, 21 de setembro de 2013
Algumas notas em "reflexão" sobre o debate “O papel das autarquias na organização dos cuidados de saúde”
Algumas notas, em reflexão, sobre o debate de ontem dia 19 de Setembro, no auditório do Montepio da Nª Srª da Nazaré:
“O papel das autarquias na organização dos cuidados de saúde”
Estiveram presentes as candidaturas autárquicas à exceção do PS que não se fez representar e que não deixa de ser significativo.
É notória a preocupação em fazer melhor pelos serviços de saúde de apoio ao concelho, perante as determinações do governo central, em conjugação com uma gestão autárquica pouco sensível e menos eficaz na defesa da permanência das valências hospitalares fundamentais, dos utentes e dos trabalhadores do Hospital de Torres Novas.
Naturalmente evidenciada a desatenção e alheamento, da atual Presidência da Câmara, questionaram-se as candidaturas autárquicas, sobre os aspetos mais relevantes das suas propostas sobre este assunto.
Mas se “o papel” que as autarquias devem desempenhar, terem de considerar também a responsabilidade do governo central, “essa foi uma conquista do 25 de Abril que deve ser considerada” (afirmou Helena Pinto), naturalmente as Câmaras e as Assembleias Municipais têm a desempenhar um lugar de debate, avaliação e levantamento de propostas para assegurar o melhor serviço de saúde às populações. Nesse sentido, poderá incentivar a mobilização das pessoas, com as pessoas, para as pessoas, quer na prevenção, quer na qualificação dos serviços e apoios já existentes.
Estando presentes os elementos da “Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo”, o debate recaiu, naturalmente, para a situação do Hospital Rainha Santa Isabel e a sua progressiva desativação de serviços. Concordando na necessidade de articular os apoios prestados pelas 3 valências do Médio Tejo, parece-nos porém, que num debate sobre “o papel” que as autarquias devem desempenhar no âmbito da saúde, o espectro de análise deve ser caleidoscópico e abrangente, pois não cabe à autarquia decisões determinantes sobre os formatos que o governo central determina, não se devendo demitir de traçar objetivos, mobiliar vontades, desejar o melhor e mais “saudável” atendimento para as populações concelhias, junto dos/as responsáveis locais (administrações, conselhos, organizações sindicais, etc.).
A saúde, como a educação, a cultura, o desporto, o associativismo, as infraestruturas são, entre outros, temas que se cruzam nos exercícios de uma autarquia. Deve o executivo camarário, acima de tudo, saber escutar as pessoas envolvidas, demonstrar discernimento na seleção dos temas, compreender que, do papel que desempenha, poderão advir possibilidades de melhoria dos serviços e das ofertas essenciais que uma autarquia deve proteger, impulsionar, ou contrariar.
Fica a sugestão para o papel de todos/as os/as que colaboram nas tomadas de decisão e ação: de uma maneira geral, o conhecimento exaltado pela experiência efetiva, propicia o bloqueio e inação das pessoas menos preparadas, ou menos conhecedoras dos factos, agindo como um proeminente mecanismo de “controlo” e demonstração de um poder argumentativo, que perde eficácia para a descoberta de soluções ainda não encontradas. Age como “bloqueio”; Por outro lado, a ignorância, ou insegurança, se estimula a demissão estratégica para quem prefere não fazer fraca figura, se colocada em situação de poder, propicia atitudes de intolerância e desrespeito pelo/a outro/a como forma de contrapor níveis de força. Uma alimenta-se da outra e ambas podem caracterizar prepotências que apenas acentuam a inatividade, ou a manutenção do já pré-dado como certo.
Mas porque este é um tempo que exige agir diferente, apenas no exercício do saber ouvir, saber falar, procurar compreender, disponibilidade para desacertar, permitir-se ao exercício do não julgamento irrequieto e simplista (sempre presente nas práticas políticas a que nos habituámos), além da compreensão cultural das vulnerabilidades a que todos/as estamos sujeitos, será possível criar condições para a colaboração de todos/as os/as que se preocupem.
De outro modo, será apenas perpetuar o desalento testemunhado e protagonizado por quem anda a tratar da saúde da nossa política autárquica há tantos anos, sem reais benefícios para as pessoas que somos, além das que desejamos todos/as proteger, estimular e apoiar.
Mais que definir o “papel” a desempenhar, devemos procurar traçar “COMO” deve ser desempenhado, no sentido de um novo caminho de colaborações, onde a experiência, o conhecimento e as possibilidades, possam permitir um lugar em que todos/as somos uteis e reconhecido seja o contributo de quem se importa.
Graça Martins
Visita ao CSCR de Liteiros
No dia 19 de setembro, entre contactos com a população e distribuições, os candidatos(as) à Freguesia S. Maria, Salvador e Santiago, reuniram com o Centro Social, Cultural e Recreativo de Liteiros. Tratou-se de uma boa oportunidade para conhecer o trabalho desenvolvido e os problemas de Liteiros. O CSCR de Liteiros é um exemplo de trabalho junto da comunidade.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Encerramento da Fábrica de Fiação de Torres Novas
Durante o mandato autárquico que agora termina, encerrou a Fabrica de Fiação de Torres Novas. O BE levou à Assembleia Municipal este grave problema social que enviou para o desemprego 150 pessoas, tendo prestado a sua solidariedade a estes trabalhadores e trabalhadoras. Foi um acontecimento negro na historia de Torres Novas.
Moção: portagens na A23
A introdução de portagens na A23, veio contribuir para mais desemprego, mais falências das empresas, mais custos para as autarquias, menos qualidade de vida para as pessoas. PSD e CDS dizendo uma coisa nas autarquias, fizeram outra no Governo, introduziram as portagens onde tinham dito que eram contra. Agora é chegada altura de mostrar cartão vermelho a estes partidos. Depois, bem depois, não vale a pena queixarem-se. Bloco de Esquerda também aqui esteve atento às dificuldades das pessoas e da economia.
MOÇÃO
Esta
Assembleia Municipal já por diversas vezes discutiu e aprovou várias propostas
contra as portagens na A23. Também a Assembleia da Republica discutiu recentemente,
por iniciativa do BE esta temática, mas aqui tem tido sempre a oposição dos
partidos do Governo, que próximos dos problemas têm uma posição e no local da
decisão têm outra.
Este
Governo do PSD/CDS, parece não estar ainda satisfeito com o grau de destruição
do emprego e da economia que as suas políticas têm vindo a criar, a política da
austeridade vai continuar como é exemplo a intenção de portajar todos os troços
da A23.
Assim,
considerando que:
1.
A introdução de portagens da A23 suscitou desde a primeira hora a justa
indignação e discórdia das populações, pela significativa penalização que
representam para quem regularmente necessita de a utilizar, sejam cidadãos
individuais ou pequenas e médias empresas, nela circulando por necessidades
pessoais ou por inerência da sua atividade empresarial;
2.
Estas portagens vieram agravar a situação das zonas do interior do país, em
que nos situamos, contribuindo para potenciar os efeitos do desemprego e da
crise económica e social;
3.
O resultado prático desta ação, para além do aumento de encargos para as
famílias e as empresas, foi uma drástica redução de trafego na A23 e na sua transferência
para as estradas nacionais e municipais, com a consequente ruína física, cujo
efeito imediato se traduz no aumento da insegurança rodoviária e dos encargos
das autarquias;
4.
A existência de troços não portajados, como o troço Torres Novas/Entroncamento,
tem servido para atenuar os constrangimentos criados pela existência de
portagens, as quais, nestes casos, seriam inadmissíveis, dada as necessidades
constantes de circulação de veículos entre as respetivas localidades e a sua proximidade
geográfica;
5.
Sucede que começaram a ser colocados novos pórticos nos acessos à A23 de
Torres Novas e do Entroncamento e, ao que a comunicação social nacional fez
eco, serão colocados em todos os acessos e saídas da A23, contrariando a
informação prestada à imprensa regional, de que se destinariam apenas ao
“controlo de tráfego”;
.
A Assembleia Municipal reunida
em sessão ordinária em 28/06/13, decide:
1.
Exigir ao governo e à Estradas de Portugal (EP) esclarecimentos relativamente
às verdadeiras intenções do presente processo;
2.
Repudiar a introdução de novas portagens na A23, as quais mais não seriam
do que um agravamento inadmissível de encargos para as famílias e as empresas
da nossa região.
3.
Aprovar esta deliberação e proceder ao seu envio a Suas Excelências a
Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro; o Ministro-adjunto
e dos Assuntos Parlamentares, ao Secretário de Estado dos Transportes, aos
líderes dos Grupos Parlamentares representados na Assembleia da República, à
Comissão de Obras Públicas da Assembleia da República, à ANMP e à ANAFRE e à
Estradas de Portugal.
Torres Novas 28 de junho
de 2013
Os autarcas do BE na
Assembleia Municipal
Antonio Gomes
Joaquim Madeira
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Posição do BE, na Assembleia municipal, acerca das contas da CM do ano 2012
Prestação de contas 2012
A conjuntura política e económica, que
vivemos e, que já se arrasta desde 2008, e que não tem fim à vista, marca sem dúvida
as contas do município relativas a 2012 e que aqui estamos a analisar.
Por via das políticas do atual governo e da
troika, vivemos tempos de sobressalto, de angústia, de incerteza, de desânimo,
de dificuldades tamanhas, de «desesperança», mas também de revolta, de luta, de
resistência, de combate. E assim vai continuar a acontecer enquanto este
governo não deixar de o ser.
A economia está de rastos, o desemprego não
para de crescer, os rendimentos dos que trabalham e dos pensionistas não param
de minguar. A pobreza cerca-nos, o país ajoelha-se aos credores, o governo
recusa-se a olhar para o lado, traçaram aquele caminho e, teimosamente,
perseguem-no.
Paradoxalmente, a família Soares dos Santos,
vulgo pingo doce, arrecada, este mês, qualquer coisa como 100 milhões de euros,
só de dividendos, anunciam os jornais.
Esta política retirou, este ano, aos
trabalhadores da Câmara Municipal, mais de 1 milhão de euros, dinheiro roubado
aos trabalhadores, dinheiro roubado à economia local.
Esta política tem consequências nas contas
das autarquias, nas receitas que são menores, na despesa que é maior.
Nesta conjuntura, como é que o PS governou a
CM do nosso município?
Vejamos o que parece ao BE a parte mais visível
e com maiores consequências na gestão autárquica e, por conseguinte, nos
munícipes.
A dívida de
curto prazo.
De 2009 até 2012, a dívida de curto prazo
aumentou mais de 100%, mais de 9 milhões e só em 2012 aumentou 1 milhão de
euros, ultrapassando os 6%.
Devemos todos lembrar-nos que em 2009 recebeu
a CM financiamento muito bonificado, através do PREDE, com o objetivo de
colocar as contas em dia.
Todos sabemos o que é a dívida de curto
prazo. É a dívida àqueles que financiam a atividade quotidiana do Município.
Sem eles a Câmara fechava as portas.
É esta cegueira política da maioria em não
querer ver o óbvio, que tem colocado muitas empresas, muitas pessoas, muitas
instituições à beira de um ataque de nervos. Quantas famílias é que se
encontram à espera que a CM pague o que deve?
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Discurso da candidatura a Assentis na grande festa comício de 14 de setembro
Chamo-me Maria do Céu Dias e sou professora, exercendo o cargo de professora bibliotecária há 10 anos.
Sou natural da freguesia de Assentis e resido na minha aldeia-natal, Moreiras Pequenas. Tenho ligações familiares a Fungalvaz, Charruada, Carvalhal do Pombo e Casal da Pena.
Estas são cinco aldeias de um conjunto de dezassete lugares que compõem a freguesia do extremo norte do concelho. Assentis é a terceira maior freguesia em área e a quarta no que respeita ao número de habitantes que, em números redondos, atinge o valor de 3 000.
Face à conjuntura política atual e social que estamos a viver, senti que este é o momento em que os cidadãos comuns, preocupados com o curso dos acontecimentos, devem procurar integrar-se em projetos que lhes permitam formar contracorrentes, mesmo que de pequeno caudal, na esperança de que estas vão confluindo e engrossando para que progressivamente o país volte, de novo, a ser pensado em função do nosso valor individual e coletivo. A minha candidatura à freguesia de Assentis constitui assim um exercício de cidadania, através do qual pretendo dar corpo ao projeto do Bloco de Esquerda.
Em conjunto com os autarcas que forem eleitos, espero contribuir para a resolução de problemas que são comuns a outras freguesias e atender, de forma inovadora, às necessidades específicas da freguesia de Assentis.
Com o programa para Assentis, pretendemos lançar as bases de um projeto promotor do desenvolvimento local, que conjugue as ações de estruturas públicas e privadas, da nossa e de outras freguesias, assente em três áreas: cultura, desenvolvimento turístico, desporto e lazer.
Seremos porta-vozes dos interesses e necessidades da freguesia, do que destacamos a expansão da rede de saneamento e a tomada de medidas de planeamento ao nível do PDM.
Assumimos também as atribuições próprias da junta no respeitante à acessibilidade e sinalização viária, gestão de equipamentos e ao apoio/ colaboração com as coletividades e instituições de ação social.
Procuraremos pois corrigir assimetrias e valorizar a ação local como base para o desenvolvimento, em articulação com outros parceiros.
É ainda nossa preocupação, divulgar as medidas tomadas e recolher a opinião dos cidadãos com o objetivo de avaliarmos e melhorarmos o nosso trabalho.
Maria do Céu Dias, 14 de setembro de 2013
Discurso da candidatura à União das Freguesias de Brogueira, Parceiros de Igreja e Alcorochel na grande festa comício de 14 de setembro
Boa noite, a
todos e a todas
Chamo-me Otília, sou de Alcorochel e estou aqui hoje a falar-vos
na qualidade de candidata a Presidente da União das Freguesias de Brogueira,
Parceiros de Igreja e Alcorochel e também na qualidade de cidadã comum desta
autarquia, que resolveu assumir de uma forma activa e interventiva uma
responsabilidade cívica e social, que sendo um direito de cada um, é um dever
de todos.
Não pertenço a nenhum partido político, mas integro esta
candidatura pelo Bloco de Esquerda, pois identifico-me com as suas convicções e
revejo-me nas suas propostas e nas suas causas.
A que outras forças políticas me poderia associar? A nenhuma das
outras, a não ser que tivesse acordado de um estado de coma prolongado e não me
tivesse apercebido do que se tem passado, no país e neste concelho nas últimas
décadas.
Estou no Bloco de esquerda sim, como independente, possuo no
seio desta força politica total liberdade de manifestar opiniões próprias, de
colaborar de forma positiva, critica e construtiva, e que apesar da minha
inexperiência e até ingenuidade nesta matéria, tenho o sentimento de que sou
valorizada e tenho uma voz. Com algumas posições concordo, com outras poderei
não concordar tanto, mas também não concordo em tudo com o Próprio Deus e não é
por isso que não O deixo estar presente na minha vida.
Não pretendo aqui fazer um discurso de retórica e de falar o
que é politicamente correcto e conveniente, porque disto já andamos todos
fartos. Quero precisamente o contrário, falo-vos o que me vai na alma e talvez
de forma politicamente incorrecta, pois é nesta dimensão que cabem as verdades,
a transparência e a sinceridade.
E falando-vos do que me vai na alma, quero partilhar convosco
este sentimento de alguma revolta e até de apreensão de como vejo fazer-se
politica e do que alguns partidos são obrigados a dizer para ludibriarem os
eleitores. Comunicam slogans, que tenho as minhas dúvidas se eles próprios
acreditam no que pretendem transmitir e defendem.
Ontem à noite passava por alguns locais de Torres Novas,
estando atenta e vendo com olhos de quem quer perceber a mensagem transmitida
pelos ditos slogans, vi a hipocrisia e a ironia subjacentes.
Ora vejamos: “Sempre Consigo”. As pessoas já se aperceberam
que estiveram sim, talvez nos bons momentos, porque em 20 anos também se
fizeram coisas boas, e aqui naturalmente todos querem estar presentes, porque
todos gostam de levar louros para casa. E nós perguntamos: Onde e com quem estiveram
nos maus momentos, o que fizeram? O que defenderam? Não sabemos…, porque se
estivessem presentes, teríamos dado por isso.
As pessoas também já perceberam que “O Somos o Futuro”, só
pode ser ironia. Avaliando pelo presente, o futuro será mais do mesmo ou ainda
pior, ou seja mais desigualdades económicas, mais injustiças sociais, mais
pobreza, mais impostos, mais falências, etc…
“O Concelho Vai Ganhar”. Não sei se já se aperceberam, mas é
precisamente o contrário. O concelho já perdeu pelo menos 7 freguesias de um
conjunto de 17. Assim como perdemos também o direito de nos prenunciarmos sobre
um assunto que diz respeito a todos nós enquanto cidadãos e habitantes destas
freguesias, e que temos toda a legitimidade de escolher o que achamos melhor,
para nós e para as nossas terras.
Enfim, considero que estas expressões bonitas, cujo objectivo
é vincar uma ideia e um propósito, constituem um verdadeiro atentado à
inteligência, ao discernimento e à capacidade de análise dos cidadãos e cidadãs.
As pessoas não são ignorantes e tolinhas e já sabem o que não querem.
E por fim, as pessoas já se aperceberam que a “coragem para
mudar” da equipa do Bloco de Esquerda, é real, efectivo e já começou a surtir
efeitos, as pessoas já se aperceberam que a nossa abordagem é diferente, a
nossa política no sentido genuíno da palavra é uma política focada nas pessoas
e para as pessoas.
Estando-nos a aproximar do momento de fazermos opções, é
importante que o façamos de uma forma consciente e acima de tudo de uma forma
coerente com as nossas expectativas e com os nossos anseios. Não podemos
esquecer o passado e ignorar o presente. No dia 29 de Setembro temos a
responsabilidade de escolher o futuro que queremos para nós e para os nossos
filhos.
Muito obrigada por me ouvirem, continuação de boa noite.
Torres Novas, 14 de Setembro de 2013
Otília Santos
Um grande comício, uma grande festa
Ao longo da noite do dia 14 de setembro, intervieram os cabeças de lista às assembleias de freguesia, à assembleia municipal e à Câmara Municipal de Torres Novas. Depreende-se dos discursos e das atitudes demonstradas um denominador comum: a ação política destes candidatos visa unicamente resolver, de forma objetiva e concreta, os problemas do concelho nos vários planos da gestão municipal. Este posicionamento revela, em si mesmo, a determinação em cortar com um modelo de governação, caído em descrédito, cujas consequências pesam a todos, e encetar um novo rumo, pautado pelos valores da cidadania. Prova disto é o facto de, por um lado, 85% dos candidatos do BE serem independentes e, por outro, a equipa estar a desenvolver uma campanha marcada pela reflexão, pesquisa no terreno, empenho e criatividade. Trata-se de uma equipa que tudo faz, procurando contornar um orçamento de campanha comparativamente magro, para fazer chegar a sua mensagem ao eleitorado. Um eleitorado formado antes de mais por cidadãos, junto do qual pode afirmar: com o nosso exemplo, todos juntos vamos ter a coragem para mudar.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Nota de imprensa: Torres Novas é um ponto negro no que respeita ao ambiente
TORRES
NOVAS È UM PONTO NEGRO NO QUE RESPEITA AO AMBIENTE
A
candidatura do Bloco de Esquerda de Torres Novas realizou no passado sábado
(dia 7 de Setembro) uma ação de sensibilização para as questões ambientais que
contou com a presença de um representante da Quercus.
Uma
visita de campo a vários pontos da zona Sul do concelho onde as consequências
da poluição são bem visíveis, a começar no rio Almonda, dentro da cidade, e a
passar pela ribeira da Boa Água, no Nicho de Riachos, pela estrada da Sapeira
onde a estação de compostagem provoca cheiros nauseabundos, a vala das Cordas,
em Riachos, e a inoperacional ETAR de Riachos.
No
final, o balanço desta visita de campo foi apresentado no Largo de Riachos,
pela candidata do BE à Câmara Municipal de Torres Novas, Helena Pinto, e pelo
candidato do BE em Riachos, João Luz, que acusaram a actual gestão municipal de
não ter uma política ambiental para o concelho.
A
dificuldade em conseguir a articulação dos organismos que tutelam o ambiente, a
começar pelo Ministério, mas a envolver também os organismos regionais, a
Câmara e a brigada do ambiente da GNR, tornam ineficaz qualquer acção
fiscalizadora e consequente aplicação de coimas aos agentes infractores.
Por
isso o Bloco de Esquerda propõe um conjunto de medidas que visam salvaguardar o
ambiente e evitar que o concelho de Torres Novas continue a ser um ponto negro
do distrito na qualidade ambiental.
Entre
outras medidas, o BE propõe:
-
A criação de infra-estruturas nas zonas industriais que permitam o tratamento
prévio de resíduos e efluentes industriais e a deslocalização de unidades
fabris poluidoras para essas zonas;
-
Critérios de licenciamento mais exigentes no que respeita aos valores de
emissão de matérias poluentes;
-
Acompanhamento constante dos projectos de investimento da Águas do Ribatejo;
-
Protecção e limpeza das margens dos cursos de água e tratamento de lamas
tóxicas e detritos nos respectivos leitos;
-
Maior acompanhamento de eventuais infrações, com adoção de ações preventivas
junto de potenciais poluidores;
-
Análises regulares à qualidade da água;
-
Implementação de acções de sensibilização que promovam uma relação saudável com
os recursos hídricos do concelho;
-
Acções pedagógicas, em ambiente escolar que alertem para práticas não poluentes
e um uso correcto da água;
-
Criação de eventos de relação directa da população com os cursos de água.
Torres
Novas, 9 de Setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
BE no Centro de Dia São Simão na Brogueira
A equipa do Bloco de Esquerda foi recebida pelos responsáveis do Centro de Dia de São Simão na Brogueira, que apresentaram dificuldades e empenhos no apoio aos idosos da Brogueira, Alcorochel e Parceiros de Igreja. Acolhendo cerca de 32 utentes, gerem ainda o Apoio Domiciliário. Foi ainda possível o diálogo com os idosos e idosas que, após ouvirem as candidatas Otília Santos (Candidata à Presidência da União de Juntas de Freguesia de Brogueira, Alcorochel e Parceiros de Igreja) e Helena Pinto (Candidata à Presidência da Câmara Municipal de Torres Novas), expuseram preocupações, fizeram recomendações e sugestões com profundo sentido de histórias e futuros.
Conhecer mais para decidir melhor - formação dos candidatos (31 de agosto)
Conhecer mais para decidir melhor: sessão de trabalho dos candidatos e candidatas do BE ao concelho de Torres Novas.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Nota de imprensa: PS trata mal os Bombeiros
Uma delegação do Bloco de Esquerda reuniu hoje com a Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Helena Pinto, Guilherme Pinto, Graça Prezado, Nelson Campos, António Gomes e Célia Barroca inteiraram-se das necessidades da corporação de Bombeiros e debateram, sem rodeios, a situação criada pelo diferendo existente com a Câmara Municipal no que diz respeito ao cumprimento dos Protocolos e ao pagamento das dívidas em atraso. O BE ficou ciente da necessidade de realizar investimentos em viaturas, equipamentos de proteção dos Bombeiros, assim como do alargamento do quartel, de modo a que sejam garantidas as condições de trabalho para aqueles e aquelas que zelam pela segurança da população.
Quanto ao diferendo com a Câmara Municipal, a delegação do BE relembrou que apresentou em 30 de Abril de 2012 uma proposta na Assembleia Municipal que teria desbloqueado a situação e iniciado um processo com vista à sua resolução. O BE propôs, em sede de revisão orçamental, que parte (25%) da verba da rubrica “reservas legais” que tinha transitado do ano anterior, fosse destinada ao pagamento imediato à Associação de Bombeiros e que deveriam ser iniciadas de imediato negociações com vista à revisão dos Protocolos e ao estabelecimento de um calendário para pagamento das dívidas. Infelizmente esta proposta só recolheu o voto favorável do BE. Foi tempo perdido, que originou o aumento da dívida e a degradação da situação. O BE deu a conhecer à Direção a sua posição – é preciso iniciar de imediato conversações e considera que todas as candidaturas se deviam pronunciar sobre esta situação, pois será uma das primeiras tarefas da futura Câmara Municipal.
Torres Novas, 3 de Setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Nota de Imprensa: pagamentos ao abrigo do PAEL
A Câmara Municipal de Torres Novas vai fazer pagamentos ao
abrigo do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, nomeadamente às
associações e coletividades do Concelho. A dívida a pequenas empresas e a
comerciantes, assim como a dívida referente a subsídios em atraso às
coletividades e associações tem-se acumulado ao longo de anos e anos de uma
forma inaceitável, criando situações de asfixia financeira, o que seria sempre
grave, mas mais grave se torna na situação de profunda crise social que
atravessamos.
O PAEL é um empréstimo do Governo, que acrescenta dívida à
dívida existente – é preciso que os torrejanos e torrejanas tenham conhecimento
da verdade toda.
No que respeita às coletividades e associações, que contavam
com o subsídio da Câmara, aprovado em Orçamento Municipal e na maioria dos
casos, um subsídio simbólico, a dívida chega, em algumas situações a milhares
de euros.
O Bloco de
Esquerda considera que os pagamentos devem ser feitos o mais rápido possível,
mas enviar cheques para as coletividades e associações, em tempo de eleições,
sem a assunção clara de qual o compromisso para o futuro é um ato de pura
demagogia.
O Bloco de
Esquerda desafia o candidato Pedro Ferreira, cabeça de lista do PS à Câmara
Municipal e responsável do pelouro financeiro da autarquia a dizer qual o seu
compromisso para o próximo mandato: vai manter os subsídios e cumprir com o seu
pagamento?
Ou, pelo
contrário, depois do intervalo das eleições, a dívida tornará a acumular-se?
O
compromisso do Bloco de Esquerda é claro: garantimos o programa de apoio às
coletividades, clubes e associações, porque valorizamos o seu papel fundamental
na sociedade torrejana: se a sua atividade é sempre importante em tempos de
crise social o seu papel é mais importante do que nunca: ocupar os jovens,
promover o desporto e a cultura, tratar dos mais velhos e apoiar quem precisa é
promover a coesão social, é ajudar as famílias, é trabalhar para a sociedade.
Da nossa
parte o nosso compromisso é claro. Este trabalho tem que ser valorizado e
apoiado. Os subsídios têm que ser pagos, pois o seu retorno é imenso para
todos.
Torres
Novas, 27 de Agosto de 2013
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