terça-feira, 17 de setembro de 2013

Posição do BE, na Assembleia municipal, acerca das contas da CM do ano 2012

Prestação de contas 2012





A conjuntura política e económica, que vivemos e, que já se arrasta desde 2008, e que não tem fim à vista, marca sem dúvida as contas do município relativas a 2012 e que aqui estamos a analisar.
Por via das políticas do atual governo e da troika, vivemos tempos de sobressalto, de angústia, de incerteza, de desânimo, de dificuldades tamanhas, de «desesperança», mas também de revolta, de luta, de resistência, de combate. E assim vai continuar a acontecer enquanto este governo não deixar de o ser.
A economia está de rastos, o desemprego não para de crescer, os rendimentos dos que trabalham e dos pensionistas não param de minguar. A pobreza cerca-nos, o país ajoelha-se aos credores, o governo recusa-se a olhar para o lado, traçaram aquele caminho e, teimosamente, perseguem-no.
Paradoxalmente, a família Soares dos Santos, vulgo pingo doce, arrecada, este mês, qualquer coisa como 100 milhões de euros, só de dividendos, anunciam os jornais.
Esta política retirou, este ano, aos trabalhadores da Câmara Municipal, mais de 1 milhão de euros, dinheiro roubado aos trabalhadores, dinheiro roubado à economia local.

Esta política tem consequências nas contas das autarquias, nas receitas que são menores, na despesa que é maior.

Nesta conjuntura, como é que o PS governou a CM do nosso município?
Vejamos o que parece ao BE a parte mais visível e com maiores consequências na gestão autárquica e, por conseguinte, nos munícipes.

A dívida de curto prazo.

De 2009 até 2012, a dívida de curto prazo aumentou mais de 100%, mais de 9 milhões e só em 2012 aumentou 1 milhão de euros, ultrapassando os 6%.
Devemos todos lembrar-nos que em 2009 recebeu a CM financiamento muito bonificado, através do PREDE, com o objetivo de colocar as contas em dia.

Todos sabemos o que é a dívida de curto prazo. É a dívida àqueles que financiam a atividade quotidiana do Município. Sem eles a Câmara fechava as portas.

É esta cegueira política da maioria em não querer ver o óbvio, que tem colocado muitas empresas, muitas pessoas, muitas instituições à beira de um ataque de nervos. Quantas famílias é que se encontram à espera que a CM pague o que deve?

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