terça-feira, 21 de outubro de 2014

Peço a palavra! - A propósito da atitude do presidente em exercício, na Assembleia Municipal de 30 de Setembro de 2014





A propósito da atitude do presidente em exercício, na Assembleia Municipal de 30 de Setembro de 2014

Peço a palavra!

A Assembleia Municipal, enquanto órgão autárquico, merece-me o maior respeito. É um órgão autónomo, com vida própria e que tem, entre outras competências, fiscalizar a atividade da Câmara Municipal. E sobre esta matéria não tenho uma visão redutora. Fiscalizar toda a atividade da Câmara Municipal – as suas opções políticas, as suas decisões e a atividade dos seus vereadores e vereadoras – a tempo inteiro e sem pelouro, da maioria ou da oposição.

Por isso faço questão de estar presente nas Assembleias Municipais e assumo que o meu papel é ouvir os deputados e deputadas municipais, as suas críticas, os seus louvores, as suas apreciações, as suas declarações políticas, os problemas que colocam, as aspirações que transmitem. Acompanhar a polémica, vivê-la, aprender com ela, só assim se faz democracia, essa de que tanto se fala, a democracia local.

A Assembleia Municipal é também espaço para ouvir munícipes, o que, felizmente, já aconteceu e se pretende que aconteça muito mais.

Sei bem qual é o papel da vereação numa Assembleia Municipal. Ouvir, ser fiscalizada e prestar contas.

Considero também que todos os/as vereadores/as devem poder usar da palavra. Não por hábito, mas sempre que se justifique e com a autorização do Presidente da Câmara, como aliás está previsto na Lei e no Regimento da Assembleia Municipal.

Lei 169/99 – Artigo 48.º - Participação dos membros da câmara na assembleia municipal

 


1 - A câmara municipal faz-se representar, obrigatoriamente, nas sessões da assembleia municipal, pelo presidente, que pode intervir nos debates, sem direito a voto.

2 - Em caso de justo impedimento, o presidente da câmara pode fazer-se substituir pelo seu substituto legal.


3
- Os vereadores devem assistir às sessões da assembleia municipal, sendo-lhes facultado intervir nos debates, sem direito a voto, a solicitação do plenário ou com a anuência do presidente da câmara ou do seu substituto legal.


4 - Os vereadores que não se encontrem em regime de permanência ou de meio tempo têm o direito às senhas de presença, nos termos do artigo 10.º da Lei n.º 29/87, de 30 de Junho.


5 - Os vereadores podem ainda intervir para o exercício do direito de defesa da honra.

 

Regimento da Assembleia Municipal: (ARTIGO 23.º - (Regras do uso da palavra pelos membros da câmara municipal)

1. A palavra é concedida ao presidente da câmara ou ao seu substituto legal, no período “De Antes da Ordem do Dia”, para prestar os esclarecimentos que lhe forem solicitados, pelo período máximo de 15 minutos.

2. No período da “Ordem do Dia”, a palavra é concedida ao presidente da câmara ou ao seu substituto legal, pelo período máximo de 25 minutos para:

a) Prestar a informação relativa ao consignado na alínea b) do nº. 2 do artigo 2º, deste regimento;

b) Apresentar os documentos submetidos pela câmara municipal, nos termos legais, à apreciação da assembleia;

c) Intervir nas discussões, sem direito a voto.

3. No período de “Intervenção Aberto ao Público”, a palavra é concedida ao presidente da câmara ou ao substituto legal para prestar os esclarecimentos solicitados.

4. É concedida a palavra aos vereadores para intervir, sem direito a voto nas discussões, a solicitação do plenário da assembleia ou com a anuência do presidente da câmara ou do seu substituto legal.

5. A palavra é ainda concedida aos vereadores, no final da reunião, para o exercício do direito de defesa da honra ou consideração.

Penso até que os vereadores/as devem avaliar bem dessa necessidade. Como já disse antes, o seu papel não é tomar a palavra. Caso contrário invertiam-se os papéis.

O bom senso e a responsabilidade política são o que importa nesta matéria.

A postura do Presidente da Câmara é aqui fundamental. Autoriza ou não os vereadores/as a usarem da palavra, sejam da maioria ou da oposição. Pedi duas vezes a palavra em Assembleia Municipal. O Presidente autorizou-me das duas vezes, assumindo uma atitude democrática.

Da primeira vez o Presidente da Assembleia deu-me a palavra, respeitando a Lei e as regras democráticas.

Da segunda vez, o presidente em exercício recusou dar-me a palavra, invocando que a Lei não o permitia. Evidenciou um desconhecimento da Lei que não se coaduna com o lugar que ocupa (sabendo por experiência própria que não pode invocar o desconhecimento da Lei para não a cumprir).

Erros, toda a gente comete… Mas, mesmo perante a minha insistência de que a Lei me permitia usar da palavra, encerrou abruptamente os trabalhos para intervalo.

Se o erro se admite, a arrogância e a prepotência já não. E ainda a falta de cultura democrática que leva a nem sequer ouvir os argumentos invocados por uma cidadã, no caso vereadora, que queria uma resposta sobre a sua atitude.

Sobre o que o presidente em exercício disse depois de encerrada a assembleia, nem vale a pena falar. O que conta aqui é a atitude quando assumia um papel único perante os cidadãos e cidadãs do concelho – presidir à Assembleia Municipal.

No futuro manterei a mesma postura, respeito pelo órgão e pelo seu funcionamento. Sei bem qual é o papel de uma vereadora da oposição. Mas, quando for necessário intervir, pedirei a palavra a quem tem poderes para a dar – primeiro ao Presidente da Câmara e de seguida ao Presidente da Assembleia Municipal.

Não deixarei no entanto de deixar uma nota final: o assunto em questão – aplicação das 35 horas aos trabalhadores/as do município – tinha sido debatido nesse mesmo dia na Câmara Municipal e foi o próprio Presidente da Câmara, depois de explicar a posição maioritária na Câmara, que disse que estavam ali outros vereadores, incluindo aqueles que tinham expressado posição diferente da maioria e que podiam dizer o que se tinha passado.

 

Torres Novas, 1 de Outubro de 2014

Helena Pinto

Vereadora do Bloco de Esquerda

 

 



Crónica de António Gomes - “Job for the boys”?


Job for the boys”?

 

A câmara e assembleia municipal de Torres Novas aprovaram por maioria os estatutos da nova Associação de Municípios do Vale do Tejo (só o BE votou contra). Estes estatutos vêm ordenar juridicamente a nova associação, que terá como principal atividade a gestão da Colónia Balnear da Nazaré, que atualmente se encontra impedida de funcionar por degradação do edificado.

Nos estatutos agora votados ficou incluído a criação de um secretariado geral e um lugar de secretário-geral - remunerado.

As organizações, todas, precisam de pessoas para funcionar. Não há dúvidas sobre isso, sendo que neste caso criou-se a assembleia intermunicipal, órgão deliberativo, e o conselho diretivo, órgão executivo, para além do quadro de pessoal hierarquizado, como não podia deixar de ser para o funcionamento dos equipamentos.

A pergunta salta à vista: para quê um secretariado geral e um secretário-geral? Que funções? Que atribuições? Que responsabilidade lhe vai ser atribuída? A estas legitimas e pertinentes perguntas ninguém sabe ou não quer responder.

Sabemos da existência de lugares criados a pedido, da ocupação dos chamados “job for the boys”, mas normalmente é sempre lá longe… Este é diferente, é nas nossas barbas e por isso deve merecer da cidadania e dos políticos locais uma atenção especial, principalmente daqueles que não gostam de se verem confundidos com aqueles que fazem da política um modo estranho de vida.

Numa altura em que os populismos proliferam, a democracia é questionada sobretudo pelo afastamento das pessoas, até do voto. Estes exemplos só agravam ainda mais esse divórcio e quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.

Acredito que os políticos não são todos iguais.

Antonio Gomes

domingo, 12 de outubro de 2014

Intervenção de José Manuel do Rosário na AM - 30 setembro

BOCAS DE INCÊNDIO – no Concelho

Digamos que sobre o assunto não é fácil obter grande informação.
No entanto é matéria que nos deve preocupar.

São visíveis algumas Bocas incêndio que não se encontram em condições.

2.º Existe algum plano de verificação?

3.º A Câmara é informada atempadamente sobre anomalias constatadas?

4.º A Câmara tem conhecimento de B.I. secas, B.I. seladas, B.I. sem pressão, B.I. com colunas e encaixes danificados?



Existem zonas de grande densidade populacional sem B.I.
Está previsto instalar B.I. nestas zonas?

Intervenção do José Manuel do Rosário na Assembleia Municipal - 30 de Setembro de 2014


















ECOPONTOS

Com alguma frequência recebemos alertas de munícipes sobre o estado em que se encontram os ecopontos.
Certamente também o fazem chegar ao executivo.

* Falam-nos da higiene e limpeza da zona envolvente aos contentores.
* Falam-nos do estado em que se encontram alguns contentores.
* E por último abordam sempre a questão da ausência do pilhão.

Na verdade têm razão.
Existem zonas em que os ecopontos se encontram num estado suficiente ou bom. Noutras nem por isso Senhor presidente.
Em concreto e a título de exemplo na zona da Silvã, Av. Manuel Figueiredo e arredores não existe um pilhão. Alguns contentores encontram-se degradados. A higiene dos contentores e do espaço, em muitos casos, deixa muito a desejar.
Como já referi nem tudo está bem.
A bem da deposição selectiva era bom que fossem tomadas medidas para corrigir o que não se encontra em condições.
É essencial uma manutenção periodicamente a estes equipamentos.
“Podemos” carregar os munícipes com deveres por vezes despropositados no que concerne à deposição. Não podemos nem devemos alhearmo-nos das nossas responsabilidades. Em concreto a entidade gestora.
Fica o alerta, Senhor presidente da câmara.

Como é sabido, os ecopontos são equipamentos que permitem uma melhoria significativa do ambiente. A deposição selectiva que os ecopontos permitem contribui para a reciclagem dos materiais deixando de ser resíduos.

Crónica de António Gomes - "As pequenas coisas, …. que valem quase tudo"



As pequenas coisas, …. que valem quase tudo


A adufa do açude Real no rio Almonda encontra-se num estado de abandono tal, que não dá para aprisionar a água que tanta falta faz a montante, desde logo para cobrir a estacaria que suporta as margens, para abastecer o espelho de água que está em frente ao açude e simplesmente para que a agua corra por cima do açude.

Entre muitos edifícios em ruina e pré-ruína no centro da cidade destaco apenas um, o da rua da Regueira de água, parece que alguém anda à espera de uma catástrofe, muita gente continua a passar ali.

Na praça 5 de outubro, bem no centro o piso abateu e nasceu uma cova que não é bem visível devido à ilusão óptica que cria. A praça 5 de outubro é só o local mais emblemático da cidade, para que a calçada comece a arrancar não falta quase nada.

No largo dos bancos, D. Diogo Fernandes, está o lago seco, há mais de dois anos, abandonado a proporcionar uma imagem de degradação e de abandono inimaginável.
Na ponte pedonal sobre o rio que liga a zona dos Mesiões à rua do Bom Amor, muito haveria a dizer mas refiro apenas os topos da ponte que se encontram intransitáveis com riscos grandes para a segurança de quem ali circula.

Na Meia Via rua Luiz de Camões encontra-se um prédio a estrangular a rua e que dessa forma impede o trânsito de circular com normalidade e os peões de passarem em segurança.

Na rua da Rata Cega, lá está o carril, solto, à espera de imobilizar algum veículo dos muitos que ali circulam. (esta situação é recorrente).

Estas situações de pequena dimensão são aqui chamadas não só pelo fato de se encontrarem no estado descrito, mas sobretudo porque se arrastam há tempo de mais, algumas há alguns anos. Incompreensível, inaceitável, piore ainda, já foram alvo de proposta ou de chamada de atenção.

Na Av. Sá Carneiro finalmente estão em vias de resolução o desnível das passadeiras de peões para que os portadores de deficiência motora as possam atravessar, foram precisos alguns anos, mas vale mais tarde, do que nunca.

As pequenas coisas fazem muitas vezes a diferença, às vezes valem tudo, mas poucos assim o entendem.
António Gomes


Comunicado de imprensa - Mais justiça social


Comunicado de imprensa
Mais justiça social

A água é um bem público e a garantia de acesso é um Direito Humano, declarado pela ONU numa Resolução subscrita por Portugal.

A posse e gestão pública da água é a garantia de que todos e todas, independentemente da sua condição social, têm acesso à água e ao saneamento.

São 7 os concelhos que entregaram a gestão da água à empresa intermunicipal Águas do Ribatejo: Coruche, Benavente, Salvaterra de Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca e Torres Novas. É uma empresa cujo capital é das autarquias, portanto uma empresa pública. O facto de estas autarquias terem decidido a criação de uma empresa multimunicipal para a gestão de um bem público, não lhes retira o poder de determinar as linhas estratégicas e nomeadamente, de decidir sobre o tarifário a aplicar aos munícipes. Bem pelo contrário, não podem nem devem abdicar do seu poder de decisão de definir as tarifas, pois só os autarcas o podem fazer, pois foram eleitos com o voto popular.

No ano passado o Bloco de Esquerda votou contra a ratificação do Tarifário proposto pela Águas do Ribatejo, pois considerou que os aumentos praticados não se justificavam numa situação de crise social como aquela que atravessamos. Já na altura manifestámos a nossa preocupação quanto ao tarifário social e apresentámos propostas concretas no sentido do seu melhoramento.

Para o ano de 2015 o BE considera que não deve haver aumento das tarifas de água e saneamento e que se deve alargar a tarifa social praticada.

Neste sentido, apresentámos na reunião de 30 de Setembro da Câmara Municipal, uma proposta, atempadamente, de modo a que a Câmara Municipal de Torres Novas debata o tarifário a praticar pela Águas do Ribatejo em 2015 e tenha uma posição propositiva sobre a sua elaboração.

Proposta apresentada na Câmara Municipal, aguardando o agendamento para debate e votação:

Tendo em consideração a situação social dos munícipes nos vários concelhos e os resultados financeiros da empresa inter-municipal Águas do Ribatejo, onde se inclui a verba recebida em 2014 referente a benefícios fiscais, justifica-se o aprofundamento das tarifas sociais já praticadas pela empresa e a criação de um novo escalão para “não domésticos comerciais e industriais”.

O Bloco de Esquerda considera que é possível aplicar um tarifário com mais justiça social e com mais equidade.

O Bloco de Esquerda traz assim ao debate duas propostas concretas, baseadas na Recomendação 1/2009 da entidade reguladora.


Proposta sobre o
TARIFÁRIO PARA 2015 – ÁGUAS DO RIBATEJO

1 - 
Propõe-se a criação de um novo escalão de cobrança sobre o abastecimento de água.
Tarifa variável de abastecimento de água
Não-domésticos
Comerciais e industriais
Novo escalão – 1º - 0 a 10 m3 ------ 0,8303
2º - 10 a 50 m3 ----- 1,4657
3º - + de 50 m3 ----- 2,2619

Justificação: no abastecimento de água para consumidores “não domésticos”, passa a haver 3 escalões de cobrança com a introdução de um novo escalão, o 1º, para um consumo de 0 até 10m3 cujo valor é igual ao 2º escalão da classe “domésticos”.

Esta proposta visa introduzir alguma justiça para os consumidores que são proprietários de pequenos comércios e cujo consumo de água não entra na cadeia de valor do produto final. Apenas utilizam água no sanitário e na limpeza do estabelecimento.

A atual situação equipara o pequeno comerciante de bijuteria, tabacaria, roupas etc. com as empresas que têm um consumo até 50m3.

Esta proposta para além da justiça que introduz, promove uma política de apoio aos pequenos comerciantes que vivem grandes dificuldades, fruto da atual crise económica e, em particular, aos que têm o seu negócio nos centros históricos despovoados.


2 - 
Propõe-se a criação de um novo escalão para aplicação nas tarifas de saneamento
Tarifas de saneamento
Tarifa variável de saneamento
Não domésticos
Comerciais e industriais
Novo escalão – 1º - 0 a 10m3 -------- 0,4193
2º - 10 a 50m3 ------- 0,7373
3º - + de 50m3 ------- 1,1753
A introdução de um novo escalão, o 1º com um valor igual ao 2º escalão para a classe dos “domésticos” justifica-se pelas mesmas razões da proposta apresentada para o abastecimento de água.

TARIFARIO SOCIAL
TARIFA FIXA DE ABASTECIMENTO DE AGUA E DE SANEAMENTO

A atual situação é muito restritiva, só famílias com um consumo muito reduzido (5m3) podem aceder à isenção/redução deste tarifário.
Alterar para:
Tarifa fixa de abastecimento de água, até 15m3 – isenção
Tarifa fixa de saneamento até 15m3 de água – isenção
Situação de desemprego:
Famílias em situação de desemprego
– isenção de todas as tarifas para os primeiros 5m3 de consumo.


Torres Novas, 5 de Outubro de 2014
Bloco de Esquerda de Torres Novas

sábado, 11 de outubro de 2014

Recomendação: Rio Almonda


Recomendação

RIO ALMONDA


O nosso rio Almonda conta a historia dos povos que habitaram esta região desde os seus primórdios, a nossa identidade está intrinsecamente ligada às águas que correm desde a serra até ao rio Tejo. Populações e rio sempre viveram em parceria e assim vai continuar a ser por muitas contrariedades que possam existir.
O nosso rio Almonda é por ventura uma das mais valias para o concelho de Torres Novas e para a freguesia onde nos inserimos.
O rio, pode ser vida, pode ser economia, pode ser emprego, pode ser turismo, pode ser desporto, pode ser qualidade de vida.
Atualmente o rio não é nada disto, o rio encontra-se moribundo, poluído, sujo, inacessível, abandonado, como se de uma coisa que está ali só para empatar, mesmo no troço que abrange a cidade a degradação é bem visível.
As responsabilidades serão várias e em diversos graus, desde as instituições públicas aos privados, não cabe agora avaliar dessa responsabilidade, embora não a esqueçamos.
As autarquias e os autarcas das freguesias, são as entidades mais próximas da realidade existente no território que gerem e devem ser por isso os mais sensíveis, os mais preocupados, os mais interessados, neste caso na situação do rio Almonda.

A assembleia de freguesia de, ………………………………………….
1 – Mostrar preocupação pela situação em que se encontra o rio Almonda e recomenda à junta de freguesia e a todos os autarcas desta freguesia, uma atitude mais exigente.
2 – Recomendar à Câmara Municipal que olhe para o rio com outro interesse, como um fator de desenvolvimento do concelho e por isso concretize políticas que contrariem a atual situação.
3 – Recomendar à Câmara Municipal que independentemente de um plano mais vasto de revitalização do rio, tenha em conta esta realidade e que inclua no orçamento de 2015 verbas para acudir às situações mais prementes, limpeza, desobstrução, muros, diques etc. .
Os autarcas do BE