domingo, 1 de março de 2015

Declarações de Voto da Vereadora do BE de TN - Reunião Ordinária Privada da Câmara Municipal


Reunião Ordinária Privada da Câmara Municipal

N.º 6/15

16 de Fevereiro

Assuntos colocados pela Vereadora do BE, Helena Pinto no PAOD

Tendo em conta que saiu um Decreto-Lei sobre a descentralização de competências para as Câmaras Municipais, na área da educação, saúde, segurança social e cultura e que está em curso um debate sobre esta matéria, que tem envolvido Autarquias, Associação Nacional de Municípios Portugueses, Partidos Políticos, Sindicatos e outros agentes sociais, julgo pertinente que se agende um debate sobre esta matéria na Câmara Municipal. Na opinião do BE não se trata de descentralização, mas sim de entregar às Câmaras um conjunto de competências para as quais não estão vocacionadas e não têm os meios adequados, levando a desresponsabilização do Governo em áreas tão importantes como a Educação e a Saúde.

Declarações de Voto

Ponto 2 – Feira Medieval de Torres Novas de 2015 – Normas de funcionamento (ASSUNTO 96/15)

O Bloco de Esquerda considera que a Feira Medieval se deveria realizar de dois em dois anos, como aliás propusemos em sede de Orçamento Municipal para 2015. Esta nossa posição baseia-se na convicção de que é necessário dar espaço e investir recursos noutro tipo de iniciativas, nomeadamente nas festas da cidade, com programas que aliem as diversas formas de produção artística e potenciem, também, as capacidades locais, que são muitas e diversas.

 Quanto às taxas a praticar na Feira Medieval deve ser aplicada a política seguida pelo Município, baseada no seu Regulamento próprio, diferenciando as entidades “com fins lucrativos” daquelas que “não têm fins lucrativos”. A Feira Medieval é uma iniciativa do Município e não faz sentido que seja excecionada da política normalmente seguida.

Não concordamos com o aumento de 0,50 euros no valor da “pulseira”, comprada previamente e que dá acesso a todos os dias da Feira. Este aumento está em contra ciclo com os resultados da última edição da Feira no que diz respeito à venda de pulseiras. Proponho que se mantenha o mesmo preço do ano passado.

32 – RESITEJO – Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo – Ata da Assembleia Geral de 30 de Dezembro de 2014 (ASSUNTO97/15)

O BE tomou conhecimento desta Ata, mas não pode deixar de manifestar a sua preocupação pela situação da Resitejo e pelo seu futuro. Rejeitando a abertura a privados desta Associação inter-municipal, entendemos que a Câmara Municipal deve ter uma posição mais ativa na sua gestão e na sua estratégia. Por isso proponho que se realize, a curto prazo, um debate sobre a estratégia da Câmara Municipal na Resitejo.


Pontos 35, 36 e 37 – Prestações de serviços

Mais uma vez, reafirmamos a nossa posição sobre a “aquisição de serviços” para garantir as atividades da ex-Turrisespaços. A Câmara Municipal tem que definir quais os serviços necessários e como a Câmara os pode garantir, assim como a integração destes serviços na estrutura da Câmara Municipal. O recurso a “prestações de serviços” entende-se na fase de transição, mas não pode ser a política da Câmara para o futuro.

42 – Limpeza, transporte e tratamento do conteúdo de fossas sépticas particulares (ASSUNTO 99/15)

Compreendendo a necessidade de cumprimento da legislação sobre esta matéria e a sua importância ambiental e para a saúde pública, não podemos deixar de chamar a atenção para o aumento brutal das tarifas, que passarão para mais do dobro, com a agravante do tarifário social da Águas do Ribatejo, neste aspeto concreto, ser muito insuficiente.

Proponho, que em conjunto com as Juntas de Freguesia se veja, caso a caso, de forma a aferir o impacto do aumento das tarifas. O número de situações no concelho (200) justifica esta iniciativa, que sustentará uma possível intervenção junto da Águas do Ribatejo.

A Vereadora do BE

Helena Pinto
 

 

 

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